Avatar

Por eu ter uma simpatia por personagens azuis e por ser o novo filme de James Cameron (Titanic, 1997), Avatar não poderia deixar de ser visto por mim. Com tecnologia de ponta, nos deparamos com belos efeitos de encher os olhos d'água e uma história simples.
Jake Sully (Sam Worthington) é um soldado paraplégico selecionado para fazer parte de um programa de colonização de Pandora – um planeta onde moram os nativos Na’vi. Como a atmosfera do lugar é hostil aos seres humanos, são criados avatares para se infiltrar entre os nativos e, assim, dar início à retirada de um minério que os terráqueos querem usar como fonte de energia.
O filme mescla realidade com ficção tão bem que você por um momento (ou vários) realmente acredita que é possível existir seres azuis de 3 metros. Quando vemos os atores em seu formato de Avatar (azul e gigante), conseguimos distinguir perfeitamente de quem se trata pelos traços similares, além da atuação e expressões corporais serem fiéis. Isto tudo é possível graças ao sistema de motion capture. Este sistema captura os movimentos do ator que usa uma roupa com sensores. Com isto, os personagens digitais conseguem reproduzir o movimento exato referente a realidade. (esta tecnologia foi usada em filmes como O Expresso Polar e O Senhor dos Anéis).
Outra coisa fantástica de Avatar é a criação de Pandora. Os Na'vi tem um mundo próprio com plantas, animais, comportamentos, rituais e idioma. Com este mundo fictício o diretor consegue deixar os espectadores extasiados com a fotografia maravilhosa. As cores são vivas e fluorescentes, contrastando perfeitamente com os seres azuis.
Quanto à história vale ressaltar que além do romance há outras coisas para se observar. James Cameron nos alerta sobre como somos gananciosos e não nos importamos em destruir seja quem e o que for para nosso interesse. Uma frase que gostei muito do filme é quando um dos Na'vi se refere aos humanos: “Eles destruíram sua própria mãe..." (referindo-se a mãe natureza)
Espero que as pessoas tenham um pouco de consciência e não permitam que a natureza seja completamente destruída como aconteceu no filme. Espero que a ficção continue sendo ficção daqui a alguns anos.
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