Amor e Ódio

Como não se emocionar com filmes que retratam o Holocausto? Em Amor e Ódio (La Rafle) não é diferente. Talvez este ainda seja o principal motivo pelo qual ainda existam filmes sobre a Segunda Guerra Mundial e suas diversas histórias - marcadas, principalmente, pelas atrocidades dos nazistas com relação aos judeus -, afinal, não há mais muito que contar. Este fato histórico é provavelmente um dos mais adaptados para o cinema.
É preciso então focar em outros segmentos, como por exemplo, as atuações ou acontecimentos específicos, mas a ponto de tocar cada um que assiste. O filme dirigido por Roselyne Bosch trata designadamente da difícil vida dos judeus na França no ano de 1942, e ainda contrasta com a rotina prerrogativa de Hitler. Tudo isso de uma forma extremamente competente.
Além do roteiro bem desenvolvido, os atores são os que mais contribuem para o sucesso do filme. Jean Reno dispensa comentários, e o elenco de coadjuvantes também é um grande trunfo. Mas quem brilha mesmo é Melanie Laurent! Suas lágrimas sinceras – vistas também recentemente no excelente O Concerto – dão a devida qualidade ao clímax e epílogo do filme. Sem sombra de dúvidas uma das maiores revelações do atual cinema francês.
Marcadores: frança, hitler, Holocausto, jean reno, melanie laurent
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