Bosta antiga
Bossa Nova (2000), se quisesse, seria a crítica mais concisa entre todas escritas aqui até então. Bastariam alguns caracteres para defini-lo por completo. Em outras palavras, e a fim de que esta geração possa mensurar, um "post" (?) de 140 grunhidos possíveis no Twitter seria suficiente.
O filme dirigido por Bruno Barreto (mesmo diretor do ótimo O que é isso, companheiro?, 1997) não passa, em nenhum momento, de uma exaltação surrealista da cidade do Rio. É bem verdade que o movimento, nascido no fim da década de 50, também se propunha a isso. Não há uma ambiência sem um ponto turístico carioca destacado ao fundo. O luxo dá o tom à exaustão.
A redução deste país, caracterizado justamente por sua louvável miscelânea, a exaltações insustentáveis e irreais, tais quais cenários de guerra ininterrupta, me parece abominável. Há de se ter, como em tudo na vida, equilíbrio. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
O filme dirigido por Bruno Barreto (mesmo diretor do ótimo O que é isso, companheiro?, 1997) não passa, em nenhum momento, de uma exaltação surrealista da cidade do Rio. É bem verdade que o movimento, nascido no fim da década de 50, também se propunha a isso. Não há uma ambiência sem um ponto turístico carioca destacado ao fundo. O luxo dá o tom à exaustão.
A redução deste país, caracterizado justamente por sua louvável miscelânea, a exaltações insustentáveis e irreais, tais quais cenários de guerra ininterrupta, me parece abominável. Há de se ter, como em tudo na vida, equilíbrio. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
As atuações são tão frágeis quanto o enredo - muito embora disponha de atores como Antônio Fagundes, Alexandre Borges, Rogério e Pedro Cardoso, os quais têm seus lampejos ao longo da peça cinematográfica. É uma comédia com parcos momentos de riso. Por fim, e para piorar, muito dos 95 minutos de duração, somos submetidos à lingua inglesa - em geral, da pior qualidade possível.
Marcadores: 2000, antônio fagundes, bossa nova, bruno barreto, cinema nacional, pedro cardoso, rogério cardoso
3 Comentários:
Só discordo qdo diz q o movimento musical só se dispunha a "uma exaltação sulrrealista do Rio"
Abç!
Saudações!
Amigo Diego, ao que parece este filme antes de ser produzido já era patrimônio da Sony Pictures Classics, sendo rodado com fundamento nas comédias hollywoodianas, portanto, mais voltado para o público norte americano. O Rio de Janeiro, é o cenário, e provavelmente o diretor tinha como objetivo passar o belo, sua natureza, sua música, que muito bem representa o Brasil.
Parabéns pelo Post!
Abraços,
LISON.
nossa, me assustei logo pelo título da postagem.
já não tinha interesse em assisti-lo... agora então...
=*
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