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domingo, 31 de julho de 2011

Esposa de Mentirinha



Esposa de Mentirinha (Just Go With it) – sempre muito bons os títulos nacionais, não? – tem Adam Sandler no papel do cirurgião plástico Danny Maccabee, e Jennifer Aniston vive Katherine, sua assistente. O enredo é simples, Danny arma uma mentira para cima de sua nova namorada, interpretada por Brooklyn Decker, mas para que seu plano não vá por água abaixo, ele contará com ajuda de Katherine , fingindo ser sua futura ex-esposa.

O filme se desenvolve com piadas da mais baixa qualidade, o que não é se surpreender, afinal, Adam Sandler tem feito só bombas, como Zohan, Gente Grande e Um Faz De Conta Que Acontece. Mas o pior fica por conta previsibilidade, o que definitivamente arruína as comédias românticas atuais, e com esta não é diferente.

Se as piadas são sem graça, as atuações conseguem ser ainda mais, exceto pela filha de Katherine, interpretada por Bailee Madison, que, ora ou outra, usa um sotaque britânico jocoso. A presença de Nicole Kidman tão pouco acrescenta, já que esta não leva o mínimo jeito para comédias.

Fora as atuações fajutas e humor quase zero, Esposa de Mentirinha ganha pontos com a beleza estonteante de Brooklyn Decker e Aniston, o que, convenhamos, não é o suficiente para sustentar um filme.

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cilada.com

0000000000000000000000000000000000000000000000Divulgação
Irreconhecível, Bruno Mazzeo se aproxima do lamentável humor americano

Cilada.com
, de José Alvarenga Jr., em nada se parece com a genial série que consagrou Bruno Mazzeo (como ator) na TV, cuja fórmula se valia de situações cotidianas para exitar e se perpetuar no Multishow como o Chaves do canal fechado.

Embora escrito pelo mesmo Mazzeo do seriado,
Cilada.com peca no enredo ao abordar uma situação senão inverossímil, pouco usual - que certamente não alcança a maioria do público, como acontecia no seriado -, além da total descontrução da refinada comédia de seu progenitor televisivo, pautado pela ironia fina de um texto inteligentíssimo e autosuficiente assinado pelo ator.

A obra de José Alvarenga Jr. bebe da escatológica fórmula da comédia americana, com o que há de pior do gênero - caso de
Se Beber Não Case - e seu "humor" invariavelmente gestual (como prova a imagem acima), em detrimento do textual, que caracteriza as vias do riso no Brasil, com comediantes como Pedro Cardoso e o próprio Mazzeo.

É impossível deixar de notar, ainda, que o gênero cômico no Brasil caminha para uma desnecessária panela de atores, que beiram a onipresença nos últimos filmes, casos de Dani Calabresa, Luiz Miranda (oportuno em
Cilada.com), Marcelo Adnet e afins.

O ponto alto do longa fica a cargo de Lobão, que assina a trilha desta irreconhecível obra nacional, que se apresenta como uma verdadeira cilada, talvez para justificar seu título.

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