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segunda-feira, 7 de março de 2011

Jogo de cena

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Eduardo Coutinho expande as possibilidades do gênero em Jogo de Cena

Senhor do verbo, Eduardo Coutinho usa e abusa do seu poder de absorção em Jogo de cena. Documentarista, Coutinho problematiza a relação de realidade do gênero do qual é soberano, ao locupletar depoimentos de pessoas comuns com "interpretações" de atrizes.

Em seu décimo longa, o diretor confunde o espectador e justifica plenamente o título da obra. Além disso, com sua inovadora proposta, desnuda atrizes consagradas do País, como Andréa Beltrão, Marília Pêra e Fernanda Torres.

É talvez de Fernanda Torres, visivelmente constrangida, o depoimento mais honesto, real e latente deste jogo proposto por Coutinho: "Quando você lida com uma personagem real, a própria realidade esfrega na sua cara onde você poderia ter chegado e não chegou".

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domingo, 6 de março de 2011

O Discurso do Rei

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A dobradinha Firth-Rush justifica todo destaque à obra de Tom Hooper

Laureado com Oscar de melhor filme de 2011, O Discurso do Rei (The King's Speech, no original) tem em seus propulsores Colin Firth e Geoffrey Rush. Entrosada, a dupla rende os grandes momentos da película de Tom Hooper.

Em O Discurso do Rei, o diretor dá vez e voz a George VI (Firth, impecável), o rei gago. Bem explorada, a trama procura distanciamento da ridicularização do problema para dimensionar o drama vivido pelo monarca inglês. O atrevido Lionel Logue (Rush, arrebatador) é o encarregado de curar o rei.

Indicado em 2010 por sua atuação em Direito de Amar, Geoffrey Rush parou na indicação também em 2011. O premiado, como melhor ator coadjuvante, foi Christian Bale (por O Vencedor).

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sábado, 5 de março de 2011

O Vencedor

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Na lona por Batman, Christian Bale volta ao centro do ringue em O Vencedor

Alçado ao posto de galã na franquia de Batman (Begins e O Cavaleiro das Trevas), Christian Bale despe-se de toda sua vaidade em O Vencedor (The Fighter, no original), de David O' Russel, para dar vida a Dicky Ecklund, boxeador cujo auge rende notoriedade, no mapa, à sua pequena cidade natal.

Com atuações irregulares em Batman - as quais descaracterizaram o herói, inclusive -, Bale acha o ponto de seu personagem e desvia, para si, os holofotes da obra. Faz jus, portanto, ao Oscar de melhor ator coadjuvante de 2011. Melissa Leo, também premiada, merece menção.

O roteiro, indicado ao Oscar, evita beber da fórmula comum às fitas esportivas. Nocauteia a superação, o sonho e o fracasso para ir além. Traz a família ao centro do ringue e, provavelmente, golpeia o esôfago de alguns espectadores. Ao final da obra, o verdadeiro vencedor é aquele que consegue se manter de pé após ser golpeado por 114 min.

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