O Mistério de Natalee Holloway

Salve-se quem puder! O Mistério de Natalee Holloway (Natalee Holloway) é uma das maiores bombas dos últimos anos. Piadinhas infames a parte, o filme traz tudo de pior que pode haver, exceto pelo argumento, mas que de nada adianta se as outras partes não se encaixam.
Baseado em fatos reais, a trama gira em torno de Natalee Holloway, que, após uma viagem de formatura para Arruda, é sequestrada e, desde então, não tem se tem mais notícias da garota. A partir daí chega mãe, pai, padrasto, imprensa, polícia e etc. na tentativa de obter respostas.
Com uma história envolvente, o resultado tinha tudo para ser, no mínimo, satisfatório, mas nem isso acontece. A película dirigida por Mikael Salomon começa por mostrar, de maneira frustrada, a rotina de Natalee e suas amigas, em cenas de dar inveja a qualquer filme de Hannah Montana. Um equívoco enorme.
O pior fica por conta da mãe, Beth Holloway-Twitty (Tracy Pollan), e sua tentativa de encontrar a filha. Juro que li na capa do DVD que a atuação dela era digna de elogios. Na mesma hora pensei que havia alugado o filme errado, mas não, era a mesmo Tracy Pollan, fazendo um desserviço enorme ao cinema, em cenas de dar pena...ao telespectador. Tracy tem uma atuação muito abaixo da média, mas ainda sim anos luz a frente do elenco secundário.
Ainda vale citar a desenfreada e irritante choradeira da personagem Beth Holloway-Twitty, os diálogos medíocres e monólogos de Tracy Pollan, no melhor estilo novela das nove. Um festival de erros. Não preciso nem comentar a direção amadora de Mikael Salomon, que evidentemente é uma afronta ao bom gosto.
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