Depp no País do Desperdício

Johnny Depp está para Tim Burton assim como Marco Nanini (ou Andréa Beltrão) está para Guel Arraes. A comparação que de início pode soar idiota, é sustentada em fatos. Depp participou de, pelo menos, seis produções de Burton – até este instante que escrevo. Desde Ed Wood (1994), A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (1999) tropeçando por coisas (!) como Sweeney Todd até o bobo Alice no país das maravilhas (Alice in wonderland, no original) - mais recente trabalho da dupla.
Em Alice..., Burton faz uma fraca releitura da obra de Lewis Caroll, a qual, não raro, causa decepção àqueles que ansiavam pela estreia. A obra é vazia, rasteira e previsível. O diretor me parece usar (o excelente) Depp como escudo para que seus devaneios artísticos alcancem alguma notoriedade. Neste último trabalho, pouco se exigiu do premiado ator - que insiste em aceitar papéis deste porte. Perde o cinema.
Ademais, retomando as comparações feitas no início deste texto, afirmo sem medo de errar: entre as dobradinhas que citei, prefiro a nacional. Que me desculpem os americanizados.
Marcadores: 2010, alice in wonderland, alice no país das maravilhas, johnny depp, tim burton
1 Comentários:
Nem preciso dizer que quase chorei de decepção! Acredito que tenha sido o único BURTON-DEPP que tenha me causado isso...
Eu já esperava que fosse ruim, o problema é que foi pior do que pude imaginar. Muito triste.
Quanto ao Ed Wood, A lenda do cavaleiro sem cabeça e Sweeney Todd (citados acima) são simplesmente maravilhosos.
Preciso voltar pra cá! Tem muito filme pra falar! :P
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