Cine Majestic

Peter Appleton (Jim Carrey) é um jovem e ambicioso roteirista de cinema que, por engano, é perseguido pelo governo macartista. Peter tem seu grande roteiro confiscado pelos congressistas. Atordoado, o jovem se envolve num grave acidente que lhe subtrai a memória. Peter acorda numa pequena cidade do interior da Califórnia e é confundido com um ex-guerrilheiro, referência ali e filho do dono de um cinema – The Majestic. Sem parâmetros, Peter Appleton, agora “Luke”, admite sua nova e entusiasta família.
The Majestic consegue, ao longo de seus 152 minutos, ser crítico sem deixar de ser ufanístico, característica dos filmes norte-americanos.
Jim Carrey, primoroso, emplaca mais uma grande atuação no drama (a exemplo de Man on the Moon e The Truman Show), sem perder sua inerente graça, em perfeita sinfonia com Martin Landau, prova que pode facilmente transitar, incólume e com igual desenvoltura, por outros gêneros. Prova cabal de que é um excelente ator.
Com um roteiro que me fez lembrar o clássico italiano “Cinema Paradiso” (Nuovo Cinema Paradiso, 1988), de Giuseppe Tornatore, ouso dizer que The Majestic é "Cinema Paradiso" deste século.
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