Cama de Gato

Cristiano (Caio Blat), Gabriel (Caian Baladez) e Chico (Rodrigo Bolzan) são jovens de classe média, fiéis amigos que, em busca puramente da diversão pela diversão, se envolvem numa tragédia sem precedentes.
Cama de Gato é aturdidor. Com cenas chocantes e situações aparentemente (!) inconcebíveis [tamanha é a absurdeza], incomoda e segura até o final o mais indiferente dos seres. Stockler, portanto, acerta em cheio em sua estréia, com sua cinematografia do absurdo, mesmo com seu irrisório orçamento – aproximadamente R$ 13 mil. Não apela. Dosa magistralmente cada seqüência, a fim de que não soe meramente apelativo ou vulgar, associado a uma trilha escolhida a dedo.
Ao aceitar participar de ousado projeto, Caio Blat emplaca mais uma destacável atuação no cinema.
Os discursos finais só reforçam o até então aparente absurdo, que a trama nos apresenta ao longo de seus imperceptíveis 92 minutos.
Ratifico, por fim, a opinião de Sérgio Dávila que ilustra a capa do DVD, quando diz: “Se for assistir a apenas um filme brasileiro neste ano, assista Cama de Gato...”.
Marcadores: 2002, caio blat, cama de gato, cinema nacional
2 Comentários:
Cama de Gato é muito bom mesmo, talvez um pouco explícito, mas não perde sua qualidade.
O que eu acho mais divertido, além da trama do filme, é que ele faz parte de um movimento chamado "T.r.a.u.m.a" (Tentativa de Realizar Algo Urgente e Minimante Audacioso)...
é uma versão brasileira a um movimento dinamarquês chamado Dogma 95, na busca de um cinema sem artifícios, um cinema 'mais real'.
Esse filme, Cama de Gato, me lembra muito "KIDS". Já viu? Assista, nem que seja pra odiar.
O filme é bom, porem MUITO explicito né.
mas vale a pena ver, eu recomendo.
demorei seculos pra ver, mas valeu...
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