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domingo, 20 de setembro de 2009

Se Beber, Não Case!

Depois de escutar muitos elogios, ler muitas críticas positivas, me rendi e assisti ao novo filme de Todd Phillips: Se beber, não case. Pode ser meio preconceituoso da minha parte, mas tenho que admitir que comédias com esses títulos já estão padronizadas e esteriotipadas na minha cabeça, o que faz eu não querer vê-las nem se for de graça. Mas fui e caí nas garras do humor americano. Estou até agora tentando entender o que há de tão engraçado nesse filme. Fui assisti-lo com a esperança de ver algo realmente novo, mas me decepcionei.

A trama mostra a viagem de um grupo de amigos que vão para Las Vegas para comemorar a despedida de solteiro de um deles. Ao chegar em seu destino, o grupo bebe um pouco além do que deveria e acordam no dia seguinte com o apartamento destruído, com amnésia e sem o noivo. Agora, o objetivo é tentar lembrar o que eles fizeram na noite passada o mais rápido possível e achar o amigo, para que ainda dê tempo de chegar ao casamento.

Situações catastróficas vão acontecendo, cada solução encontrada pelos rapazes parecem ir piorando a situação. Temos até Mike Tyson fazendo uma ponta na comédia. Porém, o humor usado não me atingiu. É desconfortante assistir algo onde todos riem sem parar e você não esboça um sorriso. Fiquei me sentindo culpada e tentando achar a graça naquilo tudo que estava acontecendo na minha frente, falhei.

Ponto alto são as músicas usadas na trilha, como "Candy Shop" (música picante do 50cent) que é cantada numa versão devagar e inocente, como se nada de pornográfico estivesse sendo dito. Mas ainda sim, o filme não me fez dar nenhuma gargalhada. Acabo concluindo que o longa foi produzido para um público alvo: homens. Parece um humor tipicamente masculino, pois acredito que os rapazes se identifiquem com toda a situação que se desenrola. Tudo bem que todos nós podemos ser vítimas de uma ressaca monstro, mas o que diferencia os sexos são as atitudes tomadas para resolver o problema. Não sei se isso foi uma conclusão coerente ou se eu simplesmente estou tentando achar uma desculpa para minha "falta de humor". Este filme foi mais uma prova - para mim - que não devemos acreditar na crítica.

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4 Comentários:

Blogger Diego Mesquita disse...

Não me decepciono mais simplesmente porque não espero ver, ainda em vida, nada de novo.

Estamos imersos, talvez, no século da mediocridade. Tudo me parece mais do mesmo - e isso não só no cinema. Em todos os segmentos. Qual é o grande nome deste século? - ok, há de se considerar que ainda está no início, mas até 2012 (data do nosso fim-que-nunca-chega), não imagino que vá surgir um ícone memorável. Profetizou Belchior quando disse que "nossos ídolos ainda são os mesmos."

Da comédia AMERICANA então, aí mesmo que não me iludo - aliás, nem assisto. Me desculpa, mas você esperou leite em pedra. Não é preconceito da sua parte quando esteriotipa as comédias americanas. As piadas são manjadas, as situações clichê do clichê.

Não sei se tudo isso se deve a minha reconhecida ranzinzice, mas sou totalmente cético neste ponto. Estou farto de tudo isso.

Obrigado por dividir sua opinião por mais uma vez conosco, Vanessa. Um beijo.

20 de setembro de 2009 às 21:32  
Blogger Cristiane Oliveira (Bruma Brum) disse...

Minha nossa senhora da pipoca!!!
Ainda bem que me safei dessa com um passo atrás na bilheteria.
Desisto em definitivo das críticas de jornais, aqui elas estão bem mais relevantes... parabéns Diego pelo convite certeiro e à você Vanessa,por desempenhar a incubência com maestria, esse blog está simplesmente PORRETA!

21 de setembro de 2009 às 06:43  
Anonymous Kauã Vasconcelos disse...

Porra, o filme é bom sim ... sério, é engraçado, nada além disso. Ah! e a cena dos créditos é genial, mesmo. (mas é um filme de meninos, rs)

12 de outubro de 2009 às 00:42  
Blogger Diego Mesquita disse...

"Apreciada" a obra, concluo que concordo quase (claro!) que completamente contigo.

O filme é tudo o que eu esperava: uma merda. Contei duas situações que ri - talvez só pra agradar a companhia ou pra não ser tão 'alien' assim.

Discordo do ponto alto que você mencionou. Se o PONTO ALTO do longa é uma "música" do 50 cent, logo se imagina o nível do filme.

De música o que prestou foi a do Phil Collins (In the Air Tonight), refrão cantado em coro, exigido pelo Tyson.

As piadas são aquelas clichês do clichê. Porta na cabeça, escorregões, uma criança dando dedo (existe algum filme de pseudo-comédia americana que NÃO tenha essa situação?) e, sobretudo, a cena mais vista no universo cinematográfico patético de comédia estado unidense: a exploração da bunda de fora. O que mais me preocupa é que AQUI tem gente (e muita!) que acha graça.

Devo estar pra morrer.

E outra. O filme não é machista. Aliás, eu não sei nem o que é aquilo. Só sei que é desprezível demais.

Eu desisto.

25 de outubro de 2009 às 13:04  

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