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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cisne Negro


"Poderoso" seria um bom adjetivo para descrever Cisne Negro (Black Swan, 2010/estreia no Brasil 2 de fevereiro de 2011), novo filme de Aronofsky que tem em sua carreira trabalhos maravilhosos como O Lutador (2008) e Réquiem para um Sonho (2000). Novamente somos surpreendidos pela incrível combinação de fatores - atuação, fotografia, figurino, maquiagem - que inebriam o espectador.

Nina (Natalie Portman) é uma bailarina de uma companhia de dança que é consumida completamente pela sua profissão. O diretor artístico do ballet (Vincent Cassel) decide aposentar Beth (a primeira bailarina) para produzir uma nova temporada - O Lago dos Cisnes* - e Nina vê sua oportunidade de finalmente brilhar e ser reconhecida. Depois de testes, Nina consegue ser escolhida para estrelar o espetáculo, embora não imagine todas as dificuldades que vai enfrentar para dançar o Cisne Negro.

Além de uma história muito interessante, Aronofsky aproveita muito bem o ballet de Tchaikovsky para produzir lindas cenas de dança que não seriam nada sem a fotografia de Matthew Libatique (que também trabalhou em Réquiem para um sonho, Tudo está iluminado, Homem de Ferro 1 e 2). A sequência inicial já incita o que está por vir nos 108 minutos perturbadores. Natalie Portman tem uma performance brilhante, assim como os atores Vincent Cassel e Mila Kunis, que são fundamentais para o constraste com a personagem Nina. Maquiagem e figurino também merecem ser destacados, assim como a trilha sonora produzida por Clint Mansell - que já foi elogiado no post anterior.

Já assisti Cisne Negro duas vezes e pretendo assistir sua estreia em fevereiro, pois é aquele tipo de filme que quanto mais se vê, mais se gosta, além de ser rico em detalhes que vão sendo descobertos aos poucos. Este com certeza merece o valor de seu ingresso.

* Balett dividido em IV atos onde uma princesa é transformada em cisne; O encanto só será quebrado se alguém puder amá-la.

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1 Comentários:

Blogger Diego Mesquita disse...

Atuação impecável da Natalie Portman. Compõe a dualidade da sua personagem de forma irrepreensível. Belo filme!

23 de fevereiro de 2011 às 00:02  

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