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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

À moda da casa


Todo filme que se arrisque a envolver temáticas polêmicas em seu enredo corre sério risco de ser atingido por críticas negativas. Isto é o que aconteceu com À moda da casa (Fuera de carta, 2008), dirigido por Nacho G. Velilla que traz como seu protagonista um homossexual que é chefe de um restaurante e se envolve com um ex-jogador de futebol famoso. Além de tomar conta do estabelecimento e viver sua conturbada vida amorosa, ele ainda se vê obrigado a cuidar dos filhos crescidos que não tinha contato.

Como disse no início, o longa de Velilla é alvo de críticas que o colocam como homofóbico, devido suas piadas grosseiras e o estereótipo do personagem principal. Acho uma grande besteira, pois o filme não quer ofender a comunidade gay em nenhum momento. Pelo contrário, mostra como um gay leva uma vida comum, podendo ser bem sucedido em sua carreira profissional e responsável. As piadas beiram ao humor negro, mas isto não deprecia os personagens. Pude dar bastante gargalhadas com À moda da casa como não dava há tempos, devido a minha dificuldade em achar graça em comédias. É nítida a inspiração no diretor Pedro Almodóvar, o que traz mais um ponto positivo ao longa. Um bom entretenimento com grandes situações dramáticas que de tão absurdas se tornam engraçadas.

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